quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Preciso ir...

 
6h50 é a hora que a noite acaba pra mim e só em pensar que apenas lá por volta da 1h00 do outro dia estarei em casa já bate um cansaço enorme na minha mente. Saio do seu quarto na ponta dos pés e não pretendo acordá-la, às vezes fica mal-humorada quando isso acontece, mas não deixo bilhete dessa vez, achei perigoso, tem muita coisa em jogo e eu por um tempo não havia me dado conta disso, então seguro as minhas vontades e dou-lhe um beijo no rosto e me retiro daquela cena fantástica que é vê-la seminua em sua cama. Lá fora o tempo esta acinzentado, combinando com as magoas de uma briga recente, seu msm corta minha linha de raciocínio -É eu sei que sai e não disse nada, me perdoe por isso não foi por maldade, só achei melhor mesmo. Não hesito em voltar atrás para que as coisas voltem ao normal, mas mesmo assim é difícil. Talvez tenha esquecido por hoje que se deve apaixonar a pessoa que esta do seu lado todo o dia, assim ela jamais ira esquecer-se de você, mas é justamente por isso que é interessante voltar atrás, engolir uns sapos e tal. Não estou nem ai para o meu orgulho, só quero ficar em paz e ter tudo o que faço com retorno positivo, é como aqueles ditados populares “ Não faça aos outros o que você não quer que façam a você” e também “ Faça aos outros aquilo você quer que façam a você” Faça o bem sempre e sempre.

Ônibus lotado como sempre, tentando voltar os filmes que estão na minha cabeça para perceber onde estão meus erros, minhas falhas. A mochila pesa, após 8h de pé em uma loja, faço com que a minha força de vontade mova as minhas pernas com veias doloridas e mais horas de transporte coletivo a me levar ao lugar onde eu me sinto melhor e mais confiante, é no curso que sempre me vejo como um publicitário e isso me deixa em movimento constante, mas é impossível não voltar para casa e não apagar por uns curtos minutos em mais um ônibus, na cabeça um desejo de que o telefone toque, aquela sua voz sempre me abençoa para mais um dia de guerra. Paro e penso em como ajudá-la a sair das quatro paredes do seu quarto, anda meio perdida em abas e abas, bytes e bytes, eu anseio pelo almoço e o reencontro, quero ser cada vez melhor para você. Minha pequena.

2 comentários:

Tábata Borges disse...

Olhos marejados
Nó na garganta ...
Ler seus textos me trás pra perto de você de uma forma que você nem deve imaginar. Acho que valem até mais que suas duas mil horas de explicações. Mas é necessário né, eu tenho que aprender a conviver.

"Não estou nem aí pro meu orgulho, só quero ficar em paz"
"Não estou nem aí pro meu orgulho [...]"
"Orgulho [...]"

Essas coisas ficam ecoando na minha cabeça, me senti tão apaixonada por ler isso da sua boca. Acho uma puta demonstração de afeto, de caráter ... Mas por outro lado, me sinto meio triste. Não quero esmagar sua personalidade. Mas eu não acho que eu faço isso, mesmo sendo mandona. Se eu faço, é porque você se submete. Mas eu não penso que isso é ruim ... Apenas penso que é, quando penso se você se submete ou não. Não quero que você vire um sombra, apesar de achar lindo você dizer isso. Demonstra uma entrega ... Como se pra você eu fosse mais importante do que você mesmo.

NÃO PRECISA SER.

Mas acho bonito. Acho que é porque eu nunca acreditei tanto em histórias de amores sinceros comigo. Seilá se acredito. Mas acho lindo, como um filme que vejo no cinema e me encanto!

Eu te amo
(e estou com vergonha)

Rangel disse...

Não quero mais orgulho desnecessario minha pequena...e eu não tenho receio de me entregar a vc...não vejo isso como uma sombra, vejo como algo puro, algo que sempre busquei...Amo vc