quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O homem, uma criança do estado

Brasil tem mais de quatro milhões de leis, se nem em toda a minha vida eu posso contar até um milhão, como posso saber e conhecer de tantas leis.

Gerar leis neste país tornou-se método corriqueiro para demonstração de política e eficiência no poder, que sem duvida é fajuto e medíocre, pois por que diabos necessito de uma lei que me faz ler uma etiqueta de roupa intima, me influenciando da importância de exames como de prevenção de câncer de mama e de próstata? Simples. O Estado crê que as pessoas são como bebês e que não sabem discernir as coisas, logo, deve colocar nos mínimos detalhes cada ação que o individuo deve tomar. Não basta apenas uma lei – Não pode matar- é necessário que seja descrito- Não pode matar, com faca, armas, nem tiro nos pés e muito menos enforcar alguém. Sim é tosco.

Entendo que o Estado surge para a coesão da sociedade e para nossa proteção externa, mas há limites para debochar da minha capacidade de compreensão das coisas. E o que me dói, alias o que me enoja é a criação demasiada de leis de politicagem tosca, posso até citar o uso de capacete para motociclistas, hora a cabeça não é deles? Então por que a falsa preocupação com o individuo, senão para a arrecadação de verbas, que eu mal vejo. Não antes que você me julgue apoio o uso do capacete, mas acredito que isso parte da inteligência do próprio asno que guia sua moto. Esse tipo de coisa é utilizado como – Ta vendo povo? Fui eu quem viu isso e propus a lei, viu sou bom, sou foda, votem em mim!

Fala serio!

Claro que o que digo é apenas superficial, por que se realmente fosse entrar nos mínimos detalhes que esse assunto pode gerar, tenho certeza que nem o próprio Blogger me agüentaria e me excluiria de tal rede.

Logo, não voto em ninguém, não me perturbem ano que vem.



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