sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Marketing politico

Enquanto as pessoas normais colocavam luzes e enfeites de natal, neste fim de ano, candidatos a cargos políticos da baixada, já mostravam suas garras utilizando do clima de festa para promover votos de desejos de positivismo para a população.

Sabemos pois que esses desejos de nada passam a não ser uma forma de serem lembrados quando os “bips bips” das urnas eleitorais começarem a ecoar pelas cidades.

O marketing político cada dia mais perde sua sutileza, ou nos chamando de burros ou nos vendo como seres puramente emocionais, emoções que são como fogo de palha, assim como suas promessas queimam a mais sutil brasa. Promovem festas e lançam seus nomes em Outdoors, enaltecendo que  fazem o “bem de todos”.

Por outro lado, a mais de 20 anos a mesma rua de pedra faz parte da minha historia, esgotos a céu aberto e um tom de congelamento do tempo, sublinham o que eu sempre vejo nessas épocas, é tudo muito barulhento, tudo muito comovente, mas depois desacelera até paralisar, até precisarem novamente de mim, de você e de todo o ser vivo ou não vivo que os façam manter o poder.

Nem peço para abrirem os olhos, pois todos os sentidos devem estar em total sintonia ao lhe dar com um ser chamado: Político.

Imagem fonte: Tereza Leonel (blog)

Um comentário:

Daniel Keppler disse...

De Duda Mendonça: "Dizem que o marketing despolitiza a campanha. Desculpe, mas eu não concordo. O bom marketing apenas adequa a linguagem política, em muitos casos pesada e complicada, a um formato criativo compatível com o público e o veículo a que ela se destina."