domingo, 12 de setembro de 2010

Asas de Cera.

Posso ver o céu daqui.
Mas não posso toca-lo.

Isso me transmite o desejo: alcançar coisas impossíveis.
Mas por que? 

Já que sei que as coisas não são eternas, e que tudo o que temos é esse instante, que vai acabar nos nossos 90 ou 100 anos, até menos talvez, escrevo com voracidade, como se o mundo fosse acabar amanhã, coisa que sei que não vai acontecer, meus versos são para imortalizar, meus acordes fazem a trilha do meu filme, que como todo bom filme e toda a boa historia tem seus altos e baixos e vivo todos esses instantes, independentes se são bons ou ruins.

O velho desejo de Icaro de querer alcançar o céu com suas asas de cera.

Elas queimam quando chegam perto do calor,
Eles, os meus versos, queimam quando chegam perto da garganta.
Elas, as horas, Queimam quando você esta por perto.
Eles, Os Dias, Passam, tão depressa como chegaram.



Um comentário:

Senna Xavier disse...

O velho instante né manu
sempre a nos rasgar...
e cuspir em nós as rugas,
cabelos brancos,as vezes até o esquecimento!
Bom fico por aki,saudades tambem d ti.
obrigado por tudo.
ass:Seu velho amigo Senna